Wednesday, May 31, 2017

Obras de misericórdia em Campo Grande (Rio de Janeiro, Brasil)

Works of Mercy in Campo Grande (Rio de Janeiro, Brazil) 

Œuvres de miséricorde à Campo Grande (Rio de Janeiro, Brésil) 

Obras de misericordia en Campo Grande (Río de Janeiro, Brasil)




O Ano da Misericórdia terminou. Mas sabemos que a tarefa de fazer presente a misericórdia no mundo continua a ser uma emergência. Este Ano Santo foi uma ocasião para iniciar projetos que continuam ainda e vão alcançar maior extensão. Este é o sentido do acolhimento das “pessoas de rua", que se iniciou na paróquia de "Nossa Senhora do Desterro", em Campo Grande (Rio de Janeiro, Brasil). O pároco, Paulo Roberto Teixeira de Abreu sscc, diz-nos.


As Obras de Misericórdia corporais e espirituais são para os cristãos uma forma direta, simples e completa para manifestar aos seres humanos, homens e mulheres de nosso tempo, ainda que de forma humana e limitada, um exemplo da imensa misericórdia que brota do coração de Deus, rico em bondade e amor. O olhar misericordioso de Deus sobre nossas debilidades e pecados, sua ação salvadora que nos liberta de nossos males e dos males do mundo nos torna conscientes desta tarefa humana: sermos capazes de manifestar ao mundo este mesmo amor e misericórdia.

De forma específica, o Ano Santo da Misericórdia nós faz retomar esta atitude básica e fundamental de nossa fé: "Sede misericordiosos como vosso Pai é Misericordioso". Graças a este apelo trazido pelo Papa Francisco, diversas famílias, comunidades, grupos, entidades e mesmo pessoas individuais, motivadas por esta reconvocação à misericórdia, estão dando passos em direção a uma vida mais comprometida e aberta às necessidades das pessoas que mais sofrem em um mundo marcado pela injustiça e exclusão, e assim, ajudam a vencer a "globalização da indiferença".

Em nossa Comunidade Paroquial, Nossa Senhora do Desterro, que tem um longo histórico de atividades e projetos nesta direção; diante de um grande desafio que é a dura e complexa realidade das pessoas em situação de rua, ou como costumamos chamá-los: "moradores de rua"; iniciou um trabalho de apoio a estas pessoas que vivem próximas de nós.

Motivados pelo Ano da Misericórdia e questionados por uma realidade onde as pessoas que vivem na rua enfrentam sozinhas uma luta diária contra a fome, a exposição ao frio, ao calor, chuvas. Muitas vezes culpabilizados pela sociedade por causa da situação em que se encontram, da mesma forma como generaliza seu estado, ignorando a singularidade de cada indivíduo, onde a indiferença cria uma invisibilidade geradora de várias e graves violações, tratando essas pessoas como um perigo, uma ameaça e ate mesmo com desejo de eliminá-las, apoiando um sistema que mata de forma lenta e silenciosa; chegamos a conclusão que podemos abrir uma porta: 


Com um grupo de voluntários, leigos, leigas, religiosos, começamos a acolher uma vez por semana, todas as segundas feiras pela manha, pessoas em situação de rua como um serviço de apoio e ponte para nos aproximar de sua realidade, conhecer algo de suas vidas e ajudar no que for possível e necessário. O projeto consiste inicialmente em abrir uma porta todas as segundas feiras de manhã, oferecer um espaço para higiene pessoal, banho, tolha, roupa, corte de cabelo, uma refeição: café com leite e pão com manteiga e atender da melhor forma possível como e com o que cada um sabe fazer e oferecer.

Contamos com o apoio de profissionais da área do serviço social, saúde, assistência jurídica e psicológica e membros da comunidade paroquial que abraçaram esta proposta. O contato humano, aberto e simples, direto e franco pode ser uma porta, uma oportunidade para vencermos a indiferença e tratar a todos como irmãos e irmãs.
                                                           



Works of Mercy in Campo Grande (Rio de Janeiro, Brazil)

The Year of Mercy is over. But we know that the task of being merciful in the world continues to be an emergency. The holy year was an occasion to begin projects which still go on and even take on more. This is the case in the welcome of street people which began in the parish of “Nossa Senhora do Desterro” (Our Lady of the Exile) in Campo Grande (Rio Janeiro, Brazil). The pastor Paulo Roberto Teixeira de Abreu sscc tells the story.

The spiritual and corporal Works of mercy, however human and limited they may be, are for Christians a manifestation , simple and thorough, of the great mercy directed to the men and women of our time, a mercy  that flows from the heart of God, rich in goodness and love.  The merciful regard of God for our weaknesses and sins, his saving action that saves us from our own sins and the evils of the world, make us conscious of this one human task: show this same love and mercy to others.

The Holy Year of Mercy made us take up concretely this basic and fundamental attitude of our faith. Be merciful as your heavenly Father is merciful. Thanks to this call of Pope Francis many families, communities, spontaneous groups, established organizations and individuals are motivated by this renewal in mercy. They have made advances to living a life that is more committed and open to the needs of people suffering ever more in a world marred by injustice and exclusion. All have helped to overcome a “globalization of indifference.”

In our parish community Our Lady of the Exile in Campo Grande (Rio Janeiro, Brazil), there is a long history of regular activities and special projects to confront the hard, complex reality of the street people (“moradores de rua” ), or as we say the homeless. We have undertaken a new initiative to support the ones who live near us.

We were motivated by the Year of Mercy and challenged by the stark reality of street people who face a daily struggle alone against hunger, exposure to cold, to heat, to floods. We came to see that often these persons are blamed by society for the condition in which they find themselves. Society generalizes their condition as if each one is not an individual and not without a diverse set of circumstances. There is an indifference which renders persons invisible and therefore subjects persons to many and grave abuses. We could treat persons as dangerous, see then as a threat to be eliminated.  We would then be supporting a society that kills by a sluggish and silent form of neglect. We came to a conclusion that we had to open a door of mercy.


We began as a group of volunteers-laity, religious-to welcome a group of street people once a week every Monday morning. We wanted to offer help however possible and build a bridge to know up closer something of their lives.  Initially the project was to open a door of mercy every Monday morning and to give a space for personal hygiene, offering a shower, towel, clothes, haircuts, and a meal: coffee with milk, bread and butter and to attend the best way possible with whatever volunteers knew to do and make available. Now we depend on the support of professionals in the field of social services, health, legal assistance and psychology and on the members of the Parish council who have adopted the project. The human contact, open, simple, direct and frank can be a door, an opportunity to overcome indifference and to treat all as brothers and sister.
 
Paulo Roberto Teixeira de Abreu ss.cc.



 Œuvres de miséricorde à Campo Grande (Rio de Janeiro, Brésil)

L’année de la miséricorde est terminée. Mais nous savons que notre  devoir  de rendre la  miséricorde présente dans le monde reste toujours une urgence. L’année sainte a été l’occasion de lancer des projets qui se poursuivent toujours  et ont acquis même de nouvelles dimensions. C’est le cas de l’accueil des  gens de la rue, qui a été lancé  par  la paroisse  de "Nossa Senhora do Desterro",  (« Notre Dame de l’exil »), à Campo Grande (Rio de Janeiro, Brésil). Son  curé, Paulo Roberto Teixeira de Abreu sscc, nous le raconte.

Les œuvres de miséricorde physiques  et spirituelles sont pour les chrétiens une manifestation directe, simple et entière  accordée à des personnes, hommes et femmes de notre temps, même si c’est  d’une manière humble et limitée, de la grande bonté qui s’épanche du cœur de Dieu, toujours riche en bonté et en amour. Le regard miséricordieux de Dieu sur nos faiblesses et nos péchés, son action pour nous  libérer de nos maux personnels et sociaux, nous fait prendre conscience de ce devoir d’homme : être capables de manifester au monde ce même amour et cette même miséricorde de Dieu.

En pratique, l’année sainte de la miséricorde nous a fait revenir à cette attitude fondamentale de notre foi : « Soyez  miséricordieux comme votre Père est miséricordieux. » Grâce à cet appel du pape François, différentes familles, communautés, groupes, organisations et même  personnes individuellement, motivés par ce renouveau de la Miséricorde, ont fait des avancées vers une vie plus engagée et ouverte aux besoins des personnes qui souffrent le plus dans ce monde marqué par l’injustice et l’exclusion. Ils travaillent  ainsi à dépasser  la « mondialisation de l’indifférence ».

Dans notre communauté paroissiale, Notre Dame de l’Exil, à Campo Grande (Rio de Janeiro, Brésil), qui a déjà une longue histoire d’activités et de projets dans ce sens, devant le  défi important qu’est la réalité dure  et complexe des gens de la rue, ou comme nous les appelons, les « sans-abri » (« moradores de la rua »), nous nous sommes mis à travailler pour venir en aide à ces gens qui vivent tout près de nous.

Nous avons été motivés par l’année  de la miséricorde et interpelés  par la réalité que  vivent les personnes de la rue, seuls  quotidiennement face  à la faim, exposés  à la pluie, la chaleur, au froid. Ils se sentent souvent culpabilisés  par la société à cause de leur  situation de misère ; également   la mentalité tend à généraliser leur situation, sans tenir compte de la singularité  de chaque cas ; et cela conduit à une indifférence qui les rend invisibles aux yeux de la société, ce  qui génère  de graves violations et amène à traiter ces gens  comme un danger, une menace, avec le désir plus ou moins avoué  de les éliminer. Ainsi s’installe un système qui tue de manière lente et silencieuse. Nous sommes arrivés à la conclusion que nous devions  ouvrir une porte.

Avec un groupe de bénévoles, laïcs et religieux, nous avons commencé à recevoir une fois par semaine, tous les lundis matins, les gens de la rue, comme service  d’aide et lien pour nous rapprocher de leur vie, pour connaître le concret de  leur existence et les  aider selon nos possibilités et leurs besoins. Le projet a consisté  initialement à ouvrir  une porte chaque lundi matin, leur offrant un espace pour leur hygiène personnelle, avec salle de bain, serviettes, vêtements, coupe de cheveux et alimentation : café au lait, pain, beurre et une manière de servir la plus correcte possible, selon  le bon vouloir et le savoir-faire de chacun.

Nous comptons sur le soutien de professionnels dans le domaine des services sociaux, santé, assistance juridique et psychologique et avec les membres de la communauté  paroissiale  qui ont accepté cette proposition. Le contact ouvert et simple, direct et franc,  peut être une porte ouverte, une occasion  de dépasser  l’indifférence et de  traiter tous ces gens de la rue, comme frères et sœurs.

 Paulo Roberto Teixeira de Abreu ss.cc.


Obras de misericordia en Campo Grande (Río de Janeiro, Brasil)

El año de la misericordia terminó. Pero sabemos que la tarea de hacer presente la misericordia en el mundo sigue siendo una emergencia. Este Año Santo fue una ocasión para iniciar proyectos que continúan aún y incluso van tomando más dimensión. Este es el caso de la acogida de las "personas de la calle", que se inició en la parroquia de "Nuestra Señora del Destierro", en Campo Grande (Río de Janeiro, Brasil). El párroco, Paulo Roberto Teixeira de Abreu sscc, nos lo cuenta.

Las obras de misericordia corporales y espirituales son para los cristianos una manifestación directa, sencilla y completa, a los seres humanos, hombres y mujeres de nuestro tiempo, aunque sea de una manera humana y limitada, de la gran misericordia que brota del corazón de Dios, rico en bondad y amor. La mirada misericordiosa de Dios sobre nuestras debilidades y pecados, su acción salvadora que nos libera de nuestros males y de los males del mundo, nos hace conscientes de esta tarea humana: ser capaz de mostrar al mundo ese mismo amor y misericordia.

En concreto, el Año Santo de la Misericordia nos hace retomar esta actitud básica y fundamental de nuestra fe: "Sed misericordiosos como vuestro Padre es misericordioso." Gracias a esta llamada del papa Francisco, diversas familias, comunidades, grupos, organizaciones e incluso individuos, motivados por esta renovación a la misericordia, han dado pasos hacia una vida más comprometida y abierta a las necesidades de las personas que más sufren en este mundo marcado por la injusticia y la exclusión, y así ayudan a superar la "globalización de la indiferencia."

En nuestra comunidad parroquial, Nossa Senhora do Desterro, en Campo Grande (Rio de Janeiro, Brasil), que tiene ya una larga historia de actividades y proyectos en esta dirección, ante el desafío importante que es la realidad dura y compleja de la gente en la calle, o como los llamamos, "los sin techo" (“moradores de rua”), se comenzó a trabajar para apoyar a estas personas que viven cerca de nosotros.

Fuimos motivados por el Año de la Misericordia e interpelados por una realidad donde las personas que viven en la calle se enfrentan solas a una lucha diaria contra el hambre, la exposición al frío, al calor y a las lluvias. A menudo son culpabilizados por la sociedad debido a la propia situación en que se encuentran; asimismo se generaliza su estado, haciendo caso omiso de la singularidad de cada individuo; con una indiferencia que crea una invisibilidad que genera varias y graves violaciones, tratando a estas personas como un peligro, como una amenaza e incluso con el deseo de eliminarlas, apoyando así un sistema que mata de una forma lenta y silenciosa. Llegamos a la conclusión de que podíamos abrir una puerta.

Con un grupo de voluntarios, laicos, religiosos, comenzamos a recibir una vez por semana, todos los lunes por la mañana, gente de la calle como un servicio de apoyo y como un puente para aproximarnos a su realidad, a saber algo de sus vidas y ayudar en todo lo posible y necesario. El proyecto consiste inicialmente en abrir una puerta cada lunes por la mañana, ofreciendo un espacio para la higiene personal, ofreciendo baño, toalla, ropa, corte de pelo, y una comida: café con leche y pan con mantequilla y atender de la mejor manera posible, con lo que cada uno sabe hacer y ofrecer.

Contamos con el apoyo de profesionales en el campo de los servicios sociales, salud, asistencia legal y psicológica y con miembros de la comunidad parroquial que han adoptado esta propuesta. El contacto humano, abierto y sencillo, directo y franco, puede ser una puerta, una oportunidad para superar la indiferencia y tratar a todos como hermanos y hermanas.


  Paulo Roberto Teixeira de Abreu ss.cc.

Friday, May 5, 2017

St. Peter’s Kitchen (SPK). Hands-On Involvement as Direct Discernment

La cantine de Saint Pierre.  Discernement des vocations dans une participation active.

El comedor de San Pedro. Discernimiento vocacional en la participación activa


By David Reid sscc

Fire in the belly! When you think sscc, do you feel fire in the belly? Can you guess how many brothers discerned their fire, their sscc vocation through Saint Peter’s Kitchen, a soup kitchen serving the poor in Rochester, New York? I count three: David Lupo, James Rukavina and Richard Lifrak.

Tom Zamiara
But first a recap on the Kitchen. A voice from the past spoke to me recently. Tom Zamiara, a businessman who has been involved in the work of St. Peter’s Kitchen for more than twenty five years wrote to me recently and said that all is going well. He is still involved serving on the board who now run the kitchen, and he is anxious to share the story. How well he might! The Kitchen would never have survived without such dedication and vision. When I talked about Tom in the local community in Rome, I was asked to post something on our blog. Here’s a short note. This is not the moment to mourn the necessity of a soup kitchen but to praise God for the endurance of those who saw its necessity and rose to the occasion. And, notably, to see such ministry as a call for some to sscc life.  

The kitchen flourishes. On April 1, 2017 there will be a Gala party to celebrate 35 years in operation; at present the kitchen has the able leadership of Ms. Pat Lorenzen. A little history. Thirty five years ago, 1982, Fr. William Heffron sscc was the parish priest (pastor, now retired and suffering from Alzheimer’s). He asked the late Richard Czerwien sscc (1941-2007) to come to Rochester to begin the kitchen. Richard had his pastoral practicum to do and would subsequently write his paper on the experience for the Master of Divinity degree. In those beginning days, Bill and Richard, helped by the late Robert (Bobby) Di Manno sscc (1941-1992) and many other members of the Congregation, would learn by hard knocks how to run a soup kitchen. But nothing compared with the outpouring of help from the parishes of the Diocese of Rochester, not only in putting together a corps of volunteers, but effecting the constant supply of food. And hungry people came, averaging 250 a day, of all ages, six days a week. Core to the operation was building and maintaining the team of volunteers. Many came to help but not all were called to the work. There are good ways to serve and there are ways which can ignite storms of protest. People come to eat with many different feelings and a person’s mood can change from day to day. It is hard to be without food and/or homeless. For many however, the kitchen was their strategy of survival.  The one meal a day made it possible for them to survive on their limited resources. Some came to help because at an earlier time in their lives they had come to eat at St. Peter’s or in a like place elsewhere.


Ss. Peter and Paul Church
There is a discipleship inherent in volunteering one’s services and it often comes through practice. To serve away from one’s self became a mantra, away from one’s own preferences and choices, one’s whims and humors, one’s preferred ways to prepare food. People came to eat and nothing more. We said a simple prayer, sometimes made a few announcements about what was available. We aimed to be the least intrusive as possible. Often, a group of volunteers from the one parish had their way of nurturing their spiritual life by devotedly turning up to serve on “their” day every week. As a volunteer corps, we made retreats together. The long term effect of this practice was a deepening grasp of the meaning of the Gospel for the world today. I will always remember a lesson taught us on one of those days of volunteers’ retreat. At the end of the day the poor person will perhaps not remember what they ate, but they will remember how they were served.

When I was pastor at Sts. Peter and Paul, I worked with Brother Bobby and Mary Leahy who was director of the Kitchen in a time of acquiring new equipment and strengthening the volunteer base. A health clinic was an expansion of services where the poor could be helped before things got out of hand that would necessitate visits to the local St. Mary’s Hospital run by the Daughters of Charity. John Curran ran the clothes closet and a commentary that would tell the story of how to keep the poor clothed in winter, especially the fast turn over in children’s clothing and the not fast enough turn-over in men’s clothing.

Running the kitchen had many good effects on the parish community. We were involved in direct service. We needed also to be involved in advocacy for better living conditions, job training. The number of homeless veterans was troubling, still feeling despised for the Vietnam War while battling their own demons. The neighborhood was rough, with drugs and the occasional murder of any one who introduced a batch of poorly confected drugs.

All of this activity gave a rush to the neighborhood. But for many kids this was their only neighborhood and together we had to improve it. Oh yes, we had another service. We had our fun days during the summer when the Kitchen organized a day trip to the amusement park. There were programs to help the kids express themselves in a variety of artistic ways. Many came to help. I recall one, Sr. Eileen Sweeney SND de Namur who saved up her pocket money to come from Washington DC. The lesson that emerged was this: let a church or a religious community set up the structures and people will come to help. Many want to help but without safeguards in place and good policies, many fail and lose courage. We need to work as a community to meet the pressing needs of others. Everyone finds a notch to deploy their talents. Richard Czerwien’s heart was always in the right place and people were drawn to join him. People made the Kitchen service into a caring community.  Many, whose names are not mentioned, heard Jesus’ call in Matthew 25 to serve the poor.

Richard Lifrak
Jim Rukavina
David Lupo












Now to the question that was raised at the beginning! Can you guess how many brothers joined sscc from knowing SPK? Richard Lifrak, a searcher by natural disposition came from a Jewish-Buddhist background in his own words: “The Christ spirit was just too clear. I was a learner in a new spiritual path in which both good people and God showed up, and I knew I was really fortunate.” James Rukavina came from a career in the early years of environmental quality control. He would later turn his knowledge into a concern through nursing for the ecology of the human body in the care of the elderly. David Lupo came from the military where he had seen what good example does in the long term for youth. All three were older than what one might have considered the norm for a vocation and all serve as dedicated religious today.

All of this leads me to two conclusions. If a man comes asking to join sscc because he wants to help the poor, ask him what is he doing now. Let him test out the dream in his own setting first and only then introduce him into another. And the other conclusion goes to the heart of why I was asked to write this reflection: may we as sscc continue to make things happen, provide opportunities for people to work in the Gospel and thus serve in Jesus’ name. Only then do we find our vocation to be irresistible: reparative love in action!

See the web site: 
http://stpeterskitchen.org/






La cantine de Saint Pierre.  Discernement des vocations dans une participation active.

Feu aux entrailles !  Quand tu penses aux sscc, tu sens un feu en toi! Pourriez-vous imaginer combien de frères ont discerné ce feu en eux, leur vocation sscc, à partir de la cantine de Saint Pierr, une cantine de bienfaisance qui sert les pauvres de Rochester, New York ? Moi, j’en compte trois : David Lupo, James Rukavina et Richard Lifrak. Mais tout d’abord un aperçu de cette cantine.

 Un témoin du passé m’a parlé récemment. Tom Zamiara, un homme d’affaires qui s’était impliqué dans le travail de la cuisine de Saint Pierre pendant plus de vingt-cinq ans, m’a écrit récemment et me disait que tout allait bien. Il participe encore à l’équipe qui dirige la cantine et souhaiterait vivement partager cette histoire. Et il le ferait très bien ! La cuisine n’aurait jamais pu survivre sans son immense  dévouement et sa vision des choses. Quand j’ai parlé de Tom à la communauté de Rome, on m’a demandé de publier quelque chose de lui sur notre blog. Voici donc ce petit compte rendu. Ce n’est pas ici le lieu de se lamenter sur  la nécessité d’organiser des repas solidaires, mais bien plutôt de louer Dieu pour la pertinence et la persévérance de ceux qui ont pris conscience des besoins et y ont apporté réponse. Et particulièrement voir ce service  comme un appel pour certains à la vie religieuse dans la congrégation des sscc.

La cantine  est en plein essor. Le 1er avril 2017, on fêtera les 35 ans de ses activités. Actuellement la cuisine est dirigée avec efficacité par Madame Pat Lorenzen. Un peu d’histoire… Il y a trente-cinq ans, en 1982, le p. William Heffron sscc, qui était curé de la paroisse Saint Pierre et San Paul (actuellement il est  à la retraite et souffre de la maladie d’Alzheimer) a demandé à Richard Czerien sscc (1941-2007) (maintenant décédé) de venir à Rochester pour démarrer la cantine. Richard devait assurer ses pratiques pastorales et écrire un mémoire ensuite sur cette expérience pour obtenir le baccalauréat en théologie. A ‘origine, Bill et Richard, aidé de Robert (Bobby) Di Manno sscc (1941-1992) (aujourd’hui décédé) et de nombreux autres membres de la Congrégation, ont dû  apprendre, à travers revers et contretemps, à faire fonctionner une cantine de solidarité. Mais ce n’était rien comparé à la formidable générosité des paroisses du diocèse de Rochester, et non seulement pour la formation d’une équipe de bénévoles, mais aussi pour assurer dans la continuité des produits alimentaires. Et les gens qui avaient faim sont arrivés, avec une moyenne de 250 personnes par jour, de tous âges et six jours par semaine. Le point central de l’opération était en priorité la constitution d’une équipe de bénévoles et ensuite son suivi. Beaucoup sont venus pour nous aider, mais pas toujours avec de bonnes dispositions. Il y a de bonnes manières de servir et d’autres, hélas, peuvent provoquer des tensions. Les gens qui viennent prendre un repas, viennent avec  des intentions très diverses et les comportements de telle personne peut changer d’un jour à l’autre. Il n’est pas facile de vivre sans alimentation et sans abri. Pour beaucoup la cantine est un moyen de survie. Avec des ressources très limitées, un seul repas par jour leur permet de survivre. Certains venaient pour nous aider parce qu’auparavant ils avaient connu la cantine de Saint Pierre ou un site similaire.

Il existe un type de disciple inhérent à un service de bénévolat mais bien souvent  le disciple se découvre par la pratique. Servir en s’oubliant soi-même est devenu un mantra. Servir c’est sortir de ses préférences, choix, caprices ou humeurs propres à chacun, ainsi que de ses façons préférées de préparer un repas. Les gens venaient manger et pas plus. Nous faisions parfois  une prière simple; Parfois, nous donnions quelques informations sur ce qu’il y avait de disponible. Notre objectif était d’être le plus discret possible. Parfois, un groupe de bénévoles de quel qu’autre paroisse venait servir, dans l’intention d’entretenir  leur vie spirituelle, parce que c’était  « leur » jour de service. Comme groupe de bénévoles nous avons également organisé des temps de retraites ensemble. Cette pratique, à long terme, a eu pour effet de nous permettre d’approfondir le sens de l’Évangile pour le monde d’aujourd'hui. Je n’oublierai jamais une leçon qui nous fut donnée au cours d’une de ces retraites : « En  fin de journée les pauvres ne se souviendront peut-être pas de ce qu’ils ont mangé, mais ils n’oublieront pas comment vous les avez  servis ».

Quand j’étais curé de Saint Pierre et Saint Paul, j’ai travaillé avec frère Bobby et avec Mary Leahy, qui fut directrice de la cantine à une époque où nous avons acquis de nouveaux équipements pendant que le groupe de bénévoles se renforçait. L’extension  des services pour les plus démunis fut aussi la création d’un cabinet médical, pour des cas  qui n’étaient pas du ressort de l’hôpital Ste. Mary, dirigée par les Filles de la Charité. John Curran gérait le vestiaire. On pourrait raconter maintes anecdotes sur les manières de faire pour que les pauvres restent habillés en hiver ; et aussi sur la rapidité avec laquelle les habits se trouvaient vite trop petits pour les enfants  et  la difficulté pour faire changer les hommes de vêtements.

Le fonctionnement de la cuisine eut beaucoup d’effets positifs sur la communauté paroissiale. Elle était directement sollicitée pour participer à l’un des services. En même temps il nous fallait promouvoir de meilleures conditions de vie et de formation professionnelle. Le nombre d’anciens combattants sans toit était préoccupant. Ils se sentaient marginalisés par la guerre du Vietnam alors qu’ils luttaient déjà contre leurs propres démons. Le quartier était rude, avec drogues et morts causées par la drogue prise dans de mauvaises conditions.

Toute cette ambiance changea le quartier. Pour beaucoup d’enfants, ce  quartier était leur unique milieu et ensemble nous devions  l’améliorer. Ah oui… nous avons eu un autre service. Nous avions nos jours de détente durant l’été, et la cantine  organisait une sortie d’un jour au parc d’attractions. Il y avait des programmes pour aider les enfants à s’exprimer dans une variété de formes artistiques. Beaucoup venaient pour nous aider. Je me souviens de l’une d’entre elle, sœur Eileen Sweeney  SND de Namur, qui avait économisé son argent de poche pour venir depuis Washington DC. La leçon de cette affaire est la suivante : « Quand l’Eglise ou une communauté religieuse met en place des structures de solidarité, des personnes viennent apporter leur aide ». Beaucoup de gens veulent aider, mais sans appui mis en place et sans  politiques appropriées, beaucoup n’y arrivent pas et se découragent. Nous devons travailler comme communauté pour répondre aux besoins urgents  des personnes. Chacun doit trouver un espace pour déployer ses propres talents. Richard Czerwien a toujours été, avec son cœur, là où il le fallait et les gens se sentaient attirés par lui. Le service de la cantine a créé une communauté attentive. Beaucoup de personnes, souvent anonymes, ont entendu l’appel de Jésus dans Matthieu 25, pour se mettre au service des pauvres.


Revenons à la question qui se posait au début de ce propos : Pourriez-vous imaginer combien de frères ont rejoint les SSCC,  grâce à la cantine de Saint Pierre? Richard Lifrak, un chercheur par nature, d’origine judeo-boudhiste, s’exprime ainsi : « La présence de l’Esprit du Christ était trop clair. J’étais un apprenti sur ce nouveau chemin spirituel où tant de bonnes personnes, comme Dieu lui-même, étaient présents et je sus que j’avais  vraiment de la chance. » James Rukavina est venu avec ses connaissances sur la protection de l’environnement. Plus tard elle orienterait ses connaissances, à l’infirmerie, vers les soins du corps, l’allaitement, et l’attention aux anciens. David Lupo venait de l’armée, où il avait noté comment, à long terme, le bon exemple a de l’importance pour les jeunes. Tous les trois étaient des « grands » par rapport à ce qu’on pourrait considérer comme normal en matière de vocation et tous les trois sont aujourd’hui des religieux confirmés.

Tout cela m’amène à deux conclusions. Si quelqu'un vient demander de rejoindre les sscc parce qu’il veut aider les pauvres, il faut lui demander d’abord ce qu’il fait déjà maintenant. Et il faut lui conseiller de murir son projet d’abord dans son propre milieu, et seulement après le faire entrer en un autre milieu. L’autre conclusion répond au  pourquoi de la demande qui m’a été faite d’écrire cette réflexion: « Nous, comme sscc, continuons à agir de manière à ce que des gens aient des occasions et des possibilités de travailler selon l’esprit de l’Évangile et qu’ainsi ils soient serviteurs au nom de Jésus. C’est seulement comme cela que nous rendrons notre vocation absolument irrésistible !  Ainsi est  l’amour réparateur en acte !

Voir le site web:   





El comedor de San Pedro (SPK: St. Peter’s Kitchen)
Discernimiento vocacional en la participación activa

¡Fuego en las entrañas! Cuando piensas en los sscc, ¿siente fuego en las entrañas! ¿Puede usted adivinar cuántos hermanos discernieron su fuego, su vocación sscc,  a través del comedor de San Pedro, un comedor de beneficencia que sirve a los pobres en Rochester, Nueva York? Cuento tres: David Lupo, James Rukavina y Richard Lifrak. Pero primero un resumen sobre el comedor.

Una voz del pasado me habló recientemente. Tom Zamiara, un hombre de negocios que ha estado metido en el trabajo de la cocina de San Pedro durante más de veinticinco años, me escribió recientemente y me dijo que todo iba bien. Todavía está implicado sirviendo en el equipo que ahora dirige el comedor, y está deseando poder compartir esta historia. ¡Y qué bien lo podría hacer! La cocina nunca habría sobrevivido sin tanta dedicación y visión. Cuando en la comunidad local de Roma hablé de Tom, me pidieron que publicara algo en nuestro blog. Aquí está este pequeño artículo.  No es el momento de lamentarse sobre la necesidad de que haya comedores sociales, sino de alabar a Dios por la paciencia de aquellos que vieron su necesidad y dieron la talla. Y, en particular, ver este ministerio como un llamado a algunos a la vida sscc.


La cocina prospera. El 1 de abril de 2017 habrá una gala para celebrar sus 35 años de funcionamiento. En la actualidad la cocina está eficazmente dirigida por la señora Pat Lorenzen. Una pequeña historia. Hace treinta y cinco años, en 1982, el P.  William Heffron sscc era el párroco de San Pedro y San pablo (ahora está jubilado y sufre de Alzheimer). Le pidió al difunto Richard Czerwien sscc (1941-2007) que viniera a Rochester para comenzar el comedor. Richard tenía que hacer sus prácticas pastorales y posteriormente escribir sobre esta experiencia un trabajo para obtener el bachillerato en Teología. En aquellos días iniciales, Bill y Richard, ayudados por el difunto Robert (Bobby) Di Manno sscc (1941-1992) y muchos otros miembros de la Congregación, aprenderían, pasando por muchos contratiempos cómo dirigir un comedor benéfico. Pero nada comparado con el derroche de generosidad de las parroquias de la diócesis de Rochester, no sólo en la formación de un equipo de voluntarios, sino en el suministro constante de alimentos. Y la gente que pasaba hambre llegó, con un promedio de 250 cada día, de todas las edades, seis días a la semana. El núcleo de la operación fue la construcción y el mantenimiento del equipo de voluntarios. Muchos vinieron a ayudar pero no todos venían con las disposiciones adecuadas. Hay buenas maneras de servir y hay maneras que pueden encender tormentas de protesta. La gente viene a comer con sentimientos muy diversos y el estado de ánimo de una persona puede cambiar de un día a otro. No es fácil estar sin comida y / o sin hogar. Para muchos, sin embargo, el comedor era su estrategia de supervivencia. La única comida al día que les permitía sobrevivir con sus limitados recursos. Algunos vinieron a ayudar porque en algún momento anterior en su vida habían venido a comer a San Pedro o a un lugar similar.

Hay un discipulado inherente en el servicio del voluntariado y a menudo viene a través de la práctica. Servir saliendo de uno mismo se convirtió en un mantra. Salir lejos de las propias preferencias y opciones, de los caprichos y humores de cada uno, de las maneras preferidas de preparar la comida. La gente venía a comer y nada más. Hacíamos una oración sencilla; a veces dábamos algunos anuncios sobre lo que estaba disponible. Nuestro objetivo era ser lo menos intrusivo posible. A menudo, un grupo de voluntarios de alguna parroquia ponía en práctica su manera de alimentar la vida espiritual viniendo devotamente a servir en "su" día de la semana. Como grupo de voluntarios también hicimos retiros juntos. El efecto a largo plazo de esta práctica fue una comprensión cada vez más profunda del significado del Evangelio para el mundo actual. Siempre recordaré una lección que se nos dio en uno de esos días de retiro de voluntarios: Al acabar el día los pobres tal vez no recuerden lo que comieron, pero se acordarán de cómo fueron servidos.

Cuando yo fui párroco en San Pedro y San Pablo, trabajé con el hermano Bobby y con Mary Leahy, quien fue directora del comedor en un momento en que se adquirieron nuevos equipos y se fortaleció el grupo de voluntarios. Una ampliación de los servicios para los pobres fue también la creación de un dispensario médico, para situaciones que no necesitasen ser enviadas al vecino Hospital St. Mary, dirigido por las Hijas de la Caridad. John Curran dirigió el “ropero”. Se podrían comentar historias sobre cómo mantener a los pobres vestidos en invierno, especialmente lo rápido que se queda chica la ropa de los niños y lo no suficientemente rápido que se cambian la ropa los hombres.
El funcionamiento de la cocina tuvo muchos efectos positivos en la comunidad parroquial. Se estaba involucrado en el servicio directo. También necesitábamos participar en la promoción de mejores condiciones de vida, de capacitación laboral. El número de veteranos sin hogar era preocupante, sintiéndose todavía menospreciados por la guerra de Vietnam mientras luchaban contra sus propios demonios. El vecindario era hosco, con drogas y con la muerte ocasional de cualquiera que introdujera un lote de droga en malas condiciones.

Toda esta actividad ajetreó a la vecindad. Para muchos niños este era su único vecindario y juntos tuvimos que mejorarlo. Ah, sí, tuvimos otro servicio. Teníamos nuestros días de diversión durante el verano, cuando el comedor organizaba una excursión de un día al parque de atracciones. Había programas para ayudar a los niños a expresarse en una variedad de formas artísticas. Muchos vinieron para ayudar. Recuerdo a una de ellas, la hermana Eileen Sweeney SND de Namur, quien ahorró de su dinero de bolsillo para venir desde Washington DC. La enseñanza que surgió fue la siguiente: que una iglesia o una comunidad religiosa establezca las estructuras y la gente vendrá a ayudar. Muchos quieren ayudar pero sin protección  en el lugar y sin buenas políticas, muchos fracasan y pierden valor. Necesitamos trabajar como una comunidad para satisfacer las necesidades apremiantes de los demás. Todo el mundo encuentra un espacio para desplegar sus talentos. El corazón de Richard Czerwien estaba siempre en el lugar correcto y la gente se sentía atraída por él. La gente hizo del servicio del comedor una comunidad atenta. Muchos, cuyos nombres no se mencionan, escucharon el llamado de Jesús en Mateo 25, para ponerse al servicio de los pobres.

Ahora a la pregunta que se planteó al principio. ¿Pueden adivinar cuántos hermanos se unieron a los sscc a través del comedor de San Pedro? Richard Lifrak, un buscador por disposición natural, de un pasado judío-budista, dice con sus propias palabras: "El espíritu de Cristo era demasiado claro. Yo era un aprendiz en un nuevo camino espiritual en el que tanto buenas personas como Dios mismo se hicieron presentes  y yo supe que era realmente afortunado". James Rukavina vino con sus estudios de protección ambiental. Más tarde derivaría su conocimiento en la atención, a través de la enfermería, a la ecología del cuerpo humano en el cuidado de ancianos. David Lupo vino del ejército, donde había visto lo que el buen ejemplo hace a largo plazo a los jóvenes. Los tres eran mayores de lo que uno podría haber considerado la norma para una vocación y todos son dedicados religiosos hoy día.

Todo esto me lleva a dos conclusiones. Si alguien viene pidiendo a unirse a los sscc porque quiere ayudar a los pobres, pregúntele qué está haciendo ahora. Déjelo probar el sueño primero en su propio ambiente, y solamente después introdúzcalo  en otro. Y la otra conclusión va al corazón de por qué se me pidió que escribiera esta reflexión: que nosotros, como sscc, sigamos haciendo que las cosas sucedan, ofrezcamos oportunidades para que las personas trabajen por el Evangelio y sirvan así en el nombre de Jesús. Sólo entonces encontramos nuestra vocación irresistible: ¡el amor reparador en acción!

Ver el sitio web: http://stpeterskitchen.org/




Tuesday, May 2, 2017

50 años del nuevo colegio 
«Ntra. Sra. de la Paz»

Les 50 ans du nouveau Collège 
« Notre-Dame de la Paix »

50 years of the new school 
“Our Lady of Peace”

Torrelavega 
(España / Espagne / Spain)

Manuel García Ripado, ss.cc.

El colegio de Nª. Sª. de la Paz cumple 50 años en su nueva ubicación. Está situado en la ciudad de Torrelavega, perteneciente a la autonomía de Cantabria a pocos kilómetros del mar Cantábrico. Es una ciudad industrial (Solvay, Sniace,Firestone…) y comercial, con altibajos en estos tiempos de recesión económica. Tiene unos 50.000 habitantes y está a 20 kilómetros de la capital, Santander.

La presencia de los hermanos comenzó  cuando se instalaron en ella en 1922. En las crónicas de la comunidad están relatadas muy  pormenorizadamente las gestiones del P. Wilfrido Müller sscc, provincial entonces, para abrir  un colegio. Se compró una finca al lado del colegio de las hermanas sscc, presentes en Torrelavega desde  1881. Ellas ayudaron mucho  en estos comienzos.

La ciudad les acogió muy bien porque tenía una fuerte demanda de puestos escolares.  Los trabajos escolares comenzaron ese mismo año y los religiosos de la comunidad se encargaban de las clases, al mismo tiempo que ayudaban en la pastoral a los sacerdotes de Torrelavega y de los pueblos vecinos.


Corrió el tiempo y en la década de los 60, con el desarrollismo español y, por supuesto de Torrelavega, se vio  la necesidad de construir un “nuevo” colegio, pues el “viejo” se quedaba ya pequeño y había carencia de aulas y espacios para el ocio.

Se comenzaron las gestiones para comprar una finca lo suficientemente grande, no muy lejos del antiguo. Y esta finca se encontró en el pueblecito limítrofe de Sierrapando, hoy integrado en el ayuntamiento de Torrelavega.

Comenzó a construirse en el año 1965, encomendando su construcción a dos prestigiosos artistas: el arquitecto dominico P. Francisco Coello de Portugal y el escultor catalán José Mª Subirachs. Una conjunción de artistas que hizo posible la edificación de un colegio-residencia-iglesia que se salía de los cánones habituales para este tipo de edificios y que causó sensación en aquel tiempo en el que la arquitectura religiosa comenzaba a “modernizarse”.

El edificio tiene un aire “expresionista”. “La fachada tiene forma de rectángulo que coincide con la estructura del edificio a modo de pantalla hasta su entronque con el liso muro de la iglesia aneja que se levanta a la derecha….en la parte de la izquierda se juega con las huellas de maderas del encofrado para romper la planitud mediante el rehundido más o menos intenso de las distintas tablas”. (Fco.J. Portela Sandoval en su opúsculo: Subirachs y el Colegio de Nª. Sª. de la Paz).

En toda la fachada aparece abundantemente la palabra PAZ. Esta fachada  que da sensación de “pesada” se agiliza al estar asentada sobre una base de cristal. La fachada está presidida  por la imagen estilizada de la Virgen de la Paz, realizada en fibrocemento coloreado. Obra de Subirachs, como la fachada, artista muy conocido, sobre todo por ser el encargado de terminar  el templo de la Sagrada Familia de Barcelona.


La iglesia, adosada al Colegio, con el que forma un conjunto unitario es amplia y “desnuda” (se notan los aires del Concilio Vaticano II), capaz de  cobijar a los 1.150 alumnos que  tiene el colegio. El interior, de cemento  como la fachada, tiene un cierre en caída que en la jerga arquitectónica es cubierta alabeada (paraboloide hiperbólico). La singularidad de este edificio colegio-parroquia hizo que el Gobierno de Cantabria lo declarara “bien de interés cultural”.

El nuevo colegio se inaugura el 19 de mayo de 1967 en presencia de las autoridades de la ciudad siendo bendecido por el P. Germán Lorente sscc, provincial. Se da la coincidencia de que ese mismo día se bendice el “nuevo” colegio de las hermanas, construido relativamente cerca del nuestro, en la misma zona… Se cerraba una etapa, muy positiva, de los “viejos” colegios y se habría otra en la que estamos embarcados.

Con motivo del cincuentenario el colegio ha programado una serie de actividades destinadas tanto a los actuales alumnos como a los antiguos alumnos, que son muy numerosos en Torrelavega y pueblos de los alrededores.

Los actos comenzaron con una eucaristía abierta a la ciudad, presidida por Enrique Losada sscc, provincial, y concelebrada por 14 sacerdotes. Participaron en ella  la Agrupación de Coros y Danzas del pueblo de Tanos y un coro de Piélagos.

También se han programado actos deportivos, culturales y de confraternización. En el hall del colegio se ha montado una exposición que recoge  la vida  del viejo y nuevo colegio. Asimismo se ha pedido a abuelos y padres, que vivieron la construcción y que fueron los “nuevos” alumnos que cuenten, a modo de “cuentacuentos” sus recuerdos y vivencias. También el AMPA (asociación de padres y madres) programa para el final del curso un día de convivencia de las  familias con  juegos y comida  y una eucaristía para antiguos alumnos.



Se clausurará el cincuentenario con una eucaristía para los alumnos y sus padres el 1 de octubre.

Este cincuentenario ha servido también para una renovación pedagógica de fondo, en la que están implicados todos nuestros colegios y, al mismo tiempo, para una remodelación de los espacios, exigidos por las nuevas técnicas pedagógicas.

Termino con estas palabras del P. Provincial con motivo de la colocación de la primera piedra el 12 de octubre de 1965: “El obispo de Santander me ha insistido en que lleváramos a cabo este nuevo colegio, demostración del amor de la Congregación por Torrelavega….El futuro de Torrelavega se hallará, con estos dos grandes colegios, muy vinculado a los PP. y MM. de los Sagrados Corazones, confiando en que Dios nos ayudará”. Y nos va ayudando.








Fifty years of the new Our Lady of Peace College,
Torrelavega (Spain)

Our Lady of Peace College has been in its present location for 50 years. The school is situated in the city of Torrelavega in the autonomous region of Cantabria a few miles from the Cantabrian Sea.  As an industrial and commercial city (Solway, Sniace, Firestone…) it has its economic ups and downs. There are 50,000 inhabitants and the city is 20 kilometers from the capital Santander of the autonomous region.

The brothers started here in 1922. Community chronicles relate meticulously the maneuvers of Father Wilfrido Muller sscc the then provincial to open the college. He bought a farm in Torrelavega alongside the college which our sisters ran since 1881.  The sisters helped a lot to get the college started.

The city welcomed the college because of the big need for such. School work got started that year and the brothers were both teaching and  helping the local priests in Torrelavega and the vicinity.

Fast forward and we are in the sixties and in the midst of great development in Spain and therefore also in Torrelavega. It is time to construct a new college because the old is too small, not enough rooms and little space for sports. The search is underway to buy a sufficiently large property but not too far from the old. It was found within the village of Sierrapando, today part of the municipality of Torrelavega. 

Construction got underway in 1965 featuring two prestigious artists: the Domincan Architect Father Francis Coelho de Portugal and the Catalan sculptor José Mª Subirachs. This collaboration of artists designed a combination of school-residence-church which went beyond the habitual norms for this type of building. At the time, this caused a sensation in that religious architecture was beginning “to modernize.”

The building had an expressionist flare. “The façade has a rectangular form- which goes along with the structure of the building- as a screen up to the junction with the smooth wall of the attached church building, rising to the right .... on the left part there is a framework of  wooden panels to break the flatness by means of the more or less intense recess of the different tables." (Fco.J. Portela Sandoval in his work: Subirachs and the College of our Lady of Peace).

The word “peace” (Paz) appears often on the façade. This façade which could give off a feeling of being heavy handles itself   as if seated on a base of crystal.  The façade is dominated by an image of the Our Lady of Peace done in a colored fiber cement.  The image like the façade is the work of Subirachs, well known above all else for his charge to bring the work on Sagrada Familia de Barcelona to completion.

The church attached to the school with which it forms but one unified structure is ample but “dressed down” ( the fresh air of Vatican II) capable of accommodating all 1500 students  who make up the student body. The interior done in cement like the façade has a gathering-in effect that in the architectural jargon is known as “curled cover” (hyperbolic paraboloid).

The uniqueness of this school-parish edifice has lead the government of Cantabria to declare it a cultural heritage building.

The college opened May 19, 1967 in the presence of the municipal authorities. Father German Lorente sscc provincial blessed the construction. By coincidence, on the same day the new college of the sisters was blessed, built relatively close to ours, same zone. One stage indeed quite positive in the history of the old colleges had passed and now there was another on which to embark.

To celebrate the anniversary the college planned a series of events focused on both the present student body and past students, many of whom live in Torrelavega and surrounding areas. 

The events began with the celebration of the Eucharist presided by the then Provincial Enrique Losada sscc. There was an open invitation to all in the city and there were fourteen priests who concelebrated. The Group Dances and Choirs from the town of Tanos took part as did the choir of Pielagos.

There were cultural and sports event also on the program plus times to be re-acquainted.  An exposition of life at the old and at the new colleges was mounted. Grand fathers and fathers from the time of the construction and who were the new students told their fifty-something stories and shared memories.  AMPA, the association of fathers and mothers, put together a final day of family get-togethers featuring games and food and Eucharist for the old students.

On the first of October the fiftieth anniversary celebration closed with a Eucharist for the students and their parents.

This anniversary served to review teaching method from bottom up here and in all the sscc schools and at the same time served for the remodeling of spaces needed for the newer pedagogical technologies.

I conclude with these words from the then Provincial laying the foundation stone in October 12, 1965: “The Bishop of Santander has insisted that we complete this new college, a demonstration of the love of the Congregation for Torrelavega.... With these two great colleges, the future of Torrelavega, well connected with the Brothers and Sisters of the Sacred Hearts, is confident that God will help us.” And God is indeed helping us. 









Les 50 ans du nouveau Collège de N. D. DE LA PAIX - TORRELAVEGA 

Le Collège de Notre Dame de la Paix célèbre les 50 ans de sa nouvelle implantation. Il est situé dans la ville de Torrelavega, qui appartient  à la province  autonome de  Cantabrie, à quelques kilomètres de la mer Cantabrique. C’est une ville industrielle (Solvay, Sniace, Firestone...) et commerciale, avec des hauts et des bas en ces temps de récession économique. Elle compte environ 50 000 habitants, située  à 20 kilomètres de la capitale, Santander.

La présence des frères a commencé avec leur arrivée  en 1922. Dans les chroniques de la Communauté sont  rapportées très minutieusement les démarches  du P. Wilfrido Müller sscc, provincial à l’époque, pour ouvrir un collège. Une ferme fut achetée, tout près du collège des sœurs sscc, présentes déjà à Torrelavega dès 1881. Elles nous furent d’une précieuse aide en ces débuts.

La ville nous   accueillit très favorablement, en effet il y avait une forte demande de structures  scolaires. Les activités  scolaires  commencèrent  l’année même de notre  arrivée. Les religieux de la communauté religieuse se chargèrent  des classes et  en même temps ils appuyaient la  pastorale des prêtres de Torrelavega et des villages  voisins.

Le temps passa et dans les  années 60, avec le développement de l’Espagne et plus particulièrement  de Torrelavega, il s’avéra nécessaire  de construire un « nouveau» collège parce que l’ancien se trouvait trop  petit et  manquait de salles de classe et d’espace pour les loisirs.

On commença à faire des démarches pour  acheter un domaine assez grand, non loin de l’ancien,  qui se situait sur le territoire du village limitrophe avec  Sierrapando, aujourd'hui intégré à la municipalité de Torrelavega.

Les travaux de construction commencèrent  en 1965, et furent confiés à deux artistes prestigieux : l’architecte dominicain Francisco Coello de Portugal et le sculpteur catalan José Mª Subirachs. Un ensemble d’artistes qui a  rendu possible la construction d’un collège-résidence - église qui  sortait des  canons habituels pour ce type de bâtiments et qui fit sensation à l’époque où l’architecture religieuse  commençait  à se « moderniser ».

L’édifice a  un style « expressionniste ». « La façade de forme  rectangulaire  correspond à la structure du bâtiment à la manière d’un écran jusqu'à sa jonction avec la paroi lisse de l’ église adjacente qui s’élève à droite... sur la partie  gauche il y a un jeu  de traces de bois de coffrage pour briser la monotonie grâce au  relief plus ou moins intense donné  aux  différentes planches de bois ». (Fco.J. Portela Sandoval dans son livret : Subirachs et le Colegio de N.D. de la Paix).

Le mot PAZ  apparaît abondamment sur toute la façade. Cette façade qui donne un sentiment de « lourdeur » se fait plus légère en venant se poser  sur une base de verre. La façade est dominée par l’image stylisée de la Vierge de la Paix, réalisée en  fibrociment coloré. Comme la façade, c’est l’œuvre  de Subirachs, artiste bien connu, surtout pour être le maitre d’œuvre  de la finition de l’église de  la Sagrada Familia à Barcelone.

 L’église adossée  au Collège, forme avec celui-ci un ensemble unique, large et dépouillé (on y reconnaît un air de Vatican II), avec la capacité d’accueillir  les 1150 élèves du collège. L’intérieur, en ciment comme la façade, a une fermeture tombante, que dans le jargon architectural est un toit courbé (paraboloïde hyperbolique).

Le caractère unique de ce bâtiment collège-paroisse fait que le gouvernement de Cantabrie, l’a déclaré « bien d’intérêt culturel ».

 Le nouveau collège a été inauguré le 19 mai 1967, en présence des autorités de la ville et béni par le P. Germán Lorente sscc, provincial. La coïncidence voulut  que ce même jour était béni le « nouveau » Collège des sœurs, construit relativement près de nous, dans la même zone... Se terminait ainsi une étape, très positive, des « anciens » collèges, et s’en ouvrait une autre en  laquelle nous sommes embarqués.

À l’occasion du cinquantième anniversaire,  le collège  a programmé  une série d’activités destinées aux étudiants actuels comme aux  anciens élèves, qui sont très nombreux à Torrelavega et dans les villages voisins.

Ces activités ont commencé avec une célébration eucharistique ouverte aux personnes de  la ville, présidée par Enrique Losada sscc, provincial et concélébrée par 14 prêtres. L’Ensemble des Chœurs et Danses de Tanos et un chœur de Piélagos  ont participé à cet évènement.

Egalement ont été  programmés des activités sportives  et culturelles. Dans le hall du Collège a été présentée  une exposition sur  la vie de l’ancien et du nouveau collège. Il a  été demandé aussi aux grands-parents et parents, qui ont vécu l’époque des constructions  et qui ont été les « nouveaux » élèves de raconter  leurs souvenirs et expériences. L’AMPA (Association des parents) a programmé aussi pour la fin,  une journée de convivialité pour les familles avec jeux, restauration et  Eucharistie pour les anciens élèves.

Le cinquantième anniversaire se clôturera avec une messe pour les élèves et leurs parents le 1er octobre.

 Ce cinquantième anniversaire a été également l’occasion d’un renouvellement pédagogique de fond, auquel  sont impliqués tous nos collèges et, en même temps, occasion  de restructuration des espaces, tels que  les nouvelles techniques pédagogiques l’exigent.


Je termine avec  ces mots du Père Provincial, au moment  de la pose de la première pierre, le  12 octobre 1965 : « L’évêque de Santander a insisté pour que nous menions à terme ce nouveau collège, preuve de l’amour de Torrelavega pour la Congrégation... l’avenir de Torrelavega se construira, avec ces deux grands collèges, en lien étroit avec les  Pères et sœurs des « sacrés-cœurs, en espérant que Dieu nous aidera ». Et de fait ils continuent de nous aider.